Durante a palestra de encerramento, Paulo Jannuzzi mostrou os resultados do monitoramento e avaliação de alguns programas do governo federal, como o Brasil sem Miséria. Segundo ele, este programa envolve mais de 600 mil agentes atuando nos âmbitos federal, estadual e municipal, formando uma gigantesca rede de atividades e ações. “É importante entender que as políticas públicas são complexas e que exigem um esforço de avaliação de resultados também complexo. A mensuração desses resultados tem permitido ao governo visualizar o que está funcionando e o que precisa ser ajustado”, explica. “Quem avalia, precisa saber que as políticas estão em constante evolução. Algumas delas trazem resultados visíveis e imediatos, como o Bolsa Família, por exemplo, e outras precisam de um tempo maior de maturação”, conclui.
PROGRAMAÇÃO – No último dia do RBMA, as atividades foram iniciadas com a mesa redonda intitulada “Como lidar com os resultados da avaliação: armazenamento, divulgação e transparência”. Em seguida, foram feitas as apresentações de trabalhos de monitoramento e avaliação, que tiveram continuidade pela tarde. Coordenado pela Secretaria do Planejamento da Bahia (Seplan) em parceria com o mestrado profissional em Avaliação e Políticas Públicas da Universidade Federal do Ceará, o II RBMA teve uma programação intensa.
No primeiro dia do seminário foram realizados três minicursos. Na programação do dia 28, o ponto alto foi a palestra de abertura da coordenadora da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação, Márcia Joppert, que tratou do tema “Atuação e Perspectivas da Ação da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação no Nordeste”. No mesmo dia, foram realizadas duas mesas redondas com os temas “Acompanhamento e Monitoramento: sistemas, metodologias e suas aplicações na avaliação e gestão governamental” e “A Avaliação nas diferentes Estruturas Governamentais”.
A superintendente de Gestão e Avaliação da Seplan, Lúcia Carvalho, acredita que o resultado final do evento foi muito positivo por possibilitar o encontro de profissionais de outros estados que conheceram as melhores práticas do monitoramento e avaliação, que são ferramentas fundamentais para uma gestão pública eficiente. “Queremos a partir daqui fortalecer ainda mais a presença da rede no nordeste e já estamos pensando na criação de uma comissão da rede na região. Tivemos uma presença grande de profissionais do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará. Queremos ampliar esta mobilização para os demais estados”, revela Lúcia.
A apresentações do evento estão disponíveis em:
http://www.seplan.ba.gov.br/ii-seminarionordeste-rede-mea/apresenta...
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Parabéns a todos envolvidos nesta empreitada de sucesso.
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