Colegas,
Vejam em anexo o texto enviado pela Márcia sobre integração de métodos (Grupo de Referências Bibliográficas). Trata-se de um sumário das principais discussões sobre esta temática que parece ser bastante útil para gestores de projetos interessados em uma abordagem de avaliação mais sistêmica e integrada.
Senti falta de informações sobre a integração de métodos em relação a dados censitários, ou registros administrativos já existentes. O autor considera surveys como uma atividade simples e barata, não concordo, e esta visão muitas vezes faz com os dados sejam coletados sem a qualidade necessária para a realização posterior de estudos longitudinais.
Um colega da Geografia me contou que usa o conceito de métodos híbridos, onde aspectos qualitativos e quantitativos se fundem para criar algo novo, o método híbrido . Porém, não gosto desta metáfora, pois híbridos não se reproduzem, e grande parte da discussão sobre avaliação hoje em dia incorpora questões de targeting, scalling-up e cobertura, o segredo já não é mais o que fazer, mas como fazer de forma a gerar resultados sustentáveis em distintos lugares. Há quem defenda que o principal critério de efetividade de uma política seja a replicação, por exemplo. Eu prefiro a idéia de Q ao quadrado, método qualitativo multiplicado pelo quantitativo. Dessa forma, entendo que a integração de métodos se torna parte orgânica da pesquisa, não havendo necessidade de preponderância de um método sobre o outro, conforme identificado pelo texto.
Meu abraço,
L.